A medida que a globalização avança,
parece notório que os estados, e seus modelos políticos não estão preparados
para enfrentar um mundo global, cheio de riscos, e desigualdades. Os governos
nacionais vêem-se incapazes de, sozinhos conterem os efeitos do aquecimento
global, ou regularem os voláteis mercados financeiros. A grave crise financeira
que o mundo hoje atravessa, fez aumentar o fosso entre ricos e pobres; havendo
já quem defenda a divisão da Europa em duas, Europa dos países ricos, e Europa
dos países pobres. Face a estas formas ultrapassadas de governação, e à medida
que um número cada vez maior de problemas è colocado, acima do nível nacional,
as respostas a estes problemas devem ser essencialmente transnacionais. Novas
formas de governação mundial podem ajudar e promover uma ordem global, onde
sejam estabelecidas leis transparentes e padrões de comportamento
internacional, como a defesa dos direitos humanos.
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