Já se ouviu falar muito da
globalização, ainda que não se saiba ao certo o que significa. Nos últimos
anos, o conceito tem sido amplamente utilizado em debates no campo dos
negócios, na política e nos meios de comunicação. Há uma década, o termo «globalização»
era relativamente desconhecido. Hoje toda a gente parece usá-lo constantemente.
Podemos entender a globalização como o facto de vivermos cada vez mais num
«único mundo», pois os indivíduos, os grupos e nações tornaram-se mais
interdependentes. Fala-se frequentemente em globalização como se tratasse
apenas de um fenómeno económico. Muitas vezes a análise centra-se no papel das
transnacionais, cujas gigantescas operações ultrapassam as fronteiras dos
países, influenciando os processos globais de produção e distribuição
internacional do trabalho. Outros, apontam para a integração eletrónica dos
mercados financeiros e para o enorme volume de transacão de capitais a nível
global. Outros ainda centram-se no âmbito inédito do comércio mundial, que em relação
ao que se passava antigamente, envolve hoje em dia uma gama muito maior de bens
e serviços.
A GLOBALIZAÇÃO é um resultado de uma conjugação de fatores económicos, políticos, sociais e culturais. O seu progresso é devido sobretudo ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, que vieram intensificar a velocidade e o âmbito das interações entre os povos do mundo inteiro. Tome-se, como exemplo, o campeonato do mundo de futebol que teve lugar em França em 1998. Graças às redes mundiais de difusão e de televisão, alguns jogos foram vistos por cerca de 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo.
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