terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

VALENTINE´S DAY MY FAVOURITE SONG

George Michael

I feel so unsure
As I take your hand and lead you to the dance floor
As the music dies, something in your eyes
Calls to mind the silver screen
And all its sad good-byes
I’ m never gonna dance again
Guilty feet have got no rhythm
Though it´s easy to pretend
I know you`re not fool
Should’ve known better than to cheat a friend
And waste the chance that l’ve been given
So l’m never gonna dance again
The way l dance with you
Time can never mend
The careless whispers of a good friend
To the heart and mind
Ignorance is kind
There’s no comfort in the truth
Pain is all you’ll find
I’m never gonna dance again
Guilty feet have got no rhythm
Though it’s easy to pretend
I know you’re not a fool
Should’ve known better than to cheat a friend
And waste this chance that I’ve been given
So I’m never gonna dance again
The way I danced with you
Never without your love
Tonight the music seems so loud
I wish that we could lose this crowd
Maybe it’s better this way
We’d hurt each other with the things we’d want to say
We could have been so good together
We could have lived this dance forever
But noone’s gonna dance with me
Please stay
And I’m never gonna dance again
Guilty feet have got no rhythm
Though it’s easy to pretend
I know you’re not a fool
Should’ve know better Thant to cheat a friend
And waste the chance that I’ve been given
So I’m never gonna dance again
The way I danced with you
(Now that you’re gone) Now that you’re gone
(Now that you’re gone) What I did’s so wrong
That you had to leave me alone

Message:
Love quarrels; they’ve hurt each other and now egret losing their love

CÉLIA LIXA



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

UM MUNDO EM MUDANÇA





Os Inovadores

Carolina Silva
Célia Lixa
Fátima Dias
José Ferreira
Luís Moreira

INTRODUÇÃO





Os Inovadores

Carolina Silva
Célia Lixa
Fátima Dias
José Ferreira
Luís Moreira

DIMENSÕES DA GLOBALIZAÇÃO


Já se ouviu falar muito da globalização, ainda que não se saiba ao certo o que significa. Nos últimos anos, o conceito tem sido amplamente utilizado em debates no campo dos negócios, na política e nos meios de comunicação. Há uma década, o termo «globalização» era relativamente desconhecido. Hoje toda a gente parece usá-lo constantemente. Podemos entender a globalização como o facto de vivermos cada vez mais num «único mundo», pois os indivíduos, os grupos e nações tornaram-se mais interdependentes. Fala-se frequentemente em globalização como se tratasse apenas de um fenómeno económico. Muitas vezes a análise centra-se no papel das transnacionais, cujas gigantescas operações ultrapassam as fronteiras dos países, influenciando os processos globais de produção e distribuição internacional do trabalho. Outros, apontam para a integração eletrónica dos mercados financeiros e para o enorme volume de transacão de capitais a nível global. Outros ainda centram-se no âmbito inédito do comércio mundial, que em relação ao que se passava antigamente, envolve hoje em dia uma gama muito maior de bens e serviços.

A GLOBALIZAÇÃO é um resultado de uma conjugação de fatores económicos, políticos, sociais e culturais. O seu progresso é devido sobretudo ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, que vieram intensificar a velocidade e o âmbito das interações entre os povos do mundo inteiro. Tome-se, como exemplo, o campeonato do mundo de futebol que teve lugar em França em 1998. Graças às redes mundiais de difusão e de televisão, alguns jogos foram vistos por cerca de 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo.



MUDANÇAS POLÍTICAS


O colapso do comunismo, contribuiu para o incremento dos processos de globalização. As economias comunista de planeamento centralizado e o controlo cultural da autoridade política comunista acabaram por não conseguir sobreviver numa era de comunicação global e numa economia global integrada electronicamente.

Um segundo fator importante para a intensificação da globalização é o aumento dos mecanismos internacionais e regionais de governo. As Nações Unidas e a União Europeia são os dois principais exemplos de organizações internacionais que agregam os estados-nação em fóruns políticos comuns. A União Europeia é uma forma mais pioneira de governação transnacional, onde os estados membros abdicam de um determinado grau de soberania nacional. Atente-se à vontade de se avançar para uma união orçamental, referido recentemente pela senhora Merkel, como forma de a União Europeia ser um “player” ativo no processo de globalização. 

AS EMPRESAS TRANSNACIONAIS


Entre os muitos fatores que fazem avançar a globalização, destaca-se o papel especialmente importante das empresas transnacionais – empresas que produzem bens ou serviços comerciais em mais do que um país. Algumas dessas empresas são bem conhecidas, em todo mundo: Coca-Cola, General Motors, Colgate-Palmolive, Kodak, Mitsubishi e muitas outras… Mesmo quando estão claramente implementadas num único país, as transnacionais têm como objetivo conquistar mercados e lucros mundiais.
As transnacionais expandiram-se de forma dramática com o estabelecimento de três poderosos mercados regionais: Europa (o Mercado Único Europeu), Ásia-Pacífico (a Declaração de Osaka assegurou um comércio livre e aberto a partir de 2010) e América do Norte (o Acordo de Comércio Livre na América do Norte). No início da década de 90, países de outras regiões do mundo começaram também a liberalizar as restrições ao investimento estrangeiro.


O IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO NAS NOSSAS VIDAS



Embora a globalização esteja frequentemente associada às mudanças no seio de «grandes» sistemas, tais como as telecomunicações, a produção e comercialização dos mercados financeiros mundiais, os efeitos da globalização fazem-se igualmente sentir de forma ativa na esfera privada. As nossas vidas viram-se inevitavelmente alteradas por ação das forças globalizantes que entram em nossas casas, comunidades ou contextos locais através de meios impessoais como os média, a internet ou a cultura popular (através do contacto pessoal com indivíduos de outros países e culturas).
A globalização está a mudar radicalmente a natureza das nossas experiências quotidianas. À medida que as sociedades em que vivemos sofrem profundas transformações, as instituições que antigamente as sustentavam tornaram-se obsoletas. Tal, que obriga a uma redefinição de determinados aspetos íntimos e pessoais das nossas vidas, como a família, os papéis de género, a sexualidade, a identidade pessoal, as nossas interações com os outros e a nossa relação com o trabalho. Graças à globalização, a forma como nos concebemos a nós próprios e a relação com as outras pessoas estão a ser profundamente alterados.

A EMERGÊNCIA DO INDIVIDUALISMO




Nesta época em que vivemos, os indivíduos têm muito mais oportunidades para configurar as suas vidas do que no passado. Antigamente a tradição e os hábitos exerciam uma influência determinante sobre a vida das pessoas. Fatores como a classe social, o género, a etnicidade e mesmo a religião podiam fechar ou abrir determinadas portas. Nascer-se filho mais velho de um alfaiate, por exemplo, provavelmente quereria dizer que iria aprender a profissão do pai e ser também alfaiate para o resto da vida. De acordo com a tradição, o espaço natural da mulher era o lar: a sua vida e identidade eram em grande medida, definidos pelo esposo ou pelo pai. No passado, as identidades pessoais dos indivíduos formavam-se no seio da comunidade em que nasciam.

A ética, os valores e os estilos de vida dominantes em determinada comunidade forneciam as regras relativamente fixas que guiavam as pessoas na sua vida.

Sob a globalização, estamos contudo perante a emergência de um novo individualismo, no qual as pessoas têm de constituir-se a si próprias de modo ativo e construir as suas identidades. À medida que as comunidades locais interagem com uma nova ordem mundial, o peso da tradição e os valores estabelecidos enfraquece.

A globalização está a obrigar as pessoas a viver de uma forma mais aberta e reflexiva. Isto significa que estamos constantemente a responder ao contexto de mudança à nossa volta e a ajustar-nos a ele; enquanto indivíduos, evoluímos com os contextos mais abrangentes onde estamos inseridos. Mesmo as mais pequenas escolhas que fazemos no dia a dia, o que vestir, como ocupar os tempos livres, como cuidar da saúde e do físico, são parte integrante de processo contínuo de criação e recriação das nossas identidades pessoais.

PADRÕES DE TRABALHO


O trabalho ocupa um lugar central na vida de muitas pessoas. A globalização provocou transformações profundas no mundo laboral. Muitas indústrias tradicionais tornaram-se obsoletas graças aos novos avanços tecnológicos ou estão a perder a sua quota de mercados em relação a empresas estrangeiras, cujos custos em mão de obra são inferiores aos preços praticados nos países industrializados; muitos trabalhadores industriais ficaram sem emprego e sem o tipo de aptidões necessárias para fazer parte da nova economia baseada na informação. Se antigamente a vida laboral das pessoas era dominada pela relação de trabalho com um empregador durante várias décadas – o chamado contexto de «trabalho para a vida inteira»; hoje em dia há um número muito maior de indivíduos que criam o seu próprio percurso em termos de carreira profissional. Isto implica mudar de emprego muitas vezes ao longo de uma carreira e obter novos conhecimentos e aptidões em formação. Os padrões tradicionais de trabalho a tempo inteiro estão a desfazer-se perante esquemas mais flexíveis: o trabalho a partir de casa com o recurso a tecnologias de informação, múltiplos empregos, projetos de consultoria de curta duração e «horários de flexibilidade». 


As mulheres entraram no mundo do trabalho em grande número, fato que afetou profundamente as vidas das pessoas de ambos os sexos. O aumento de oportunidades profissionais e académicas levou a que a muitas mulheres adiassem a opção de casar e de ter filhos até que começassem a trabalhar. Estas mudanças significaram também que muitas mulheres trabalhadoras voltam para os seus empregos pouco tempo depois de darem à luz, em vez de permanecerem em casa com os bebés, como acontecia antigamente. Estas alterações exigiram importantes ajustes no seio das famílias, na natureza da divisão do trabalho doméstico, no papel dos homens perante a educação das crianças, levando igualmente à emergência de políticas laborais mais «familiares», de modo a responder às necessidades dos «casais com duplo salário».






GLOBALIZAÇÃO E RISCO


As consequências da globalização são de largo alcance, afetando praticamente todos os aspetos do mundo social. No entanto, dado a globalização ser um processo em aberto e intrinsecamente contraditório, as suas consequências são difíceis de prever e controlar. Outra forma de pensar esta dinâmica é em termos de risco. Muitas das mudanças acarretadas pela globalização resultam em novas formas de riscos, muito diferentes das que existiam em épocas anteriores. Ao contrário dos riscos do passado, que tinham causas estabelecidas e efeitos conhecidos, os riscos de hoje em dia são incalculáveis e de consequências indeterminadas.

Riscos Ambientais

Uma das consequências do aumento do ritmo de desenvolvimento industrial e tecnológico tem sido o aumento constante da intervenção humana sobre a natureza. A urbanização, a produção industrial e a poluição, a construção de represas e barragens hidroelétricas, os projetos agrícolas em larga escala, e os programas de energia nuclear são apenas algumas formas de impacto do ser humano sobre o meio natural. O resultado coletivo de tais processos tem sido o início de uma destruição ambiental, cuja causa especifica não é conhecida e as suas consequências difíceis de calcular.       
No mundo globalizante de hoje, os riscos ecológicos ameaçam-nos de variadas formas. A preocupação com o aquecimento global tem inquietado a comunidade científica há já algum tempo: é hoje amplamente aceite o fato de que a temperatura do planeta tem vindo a aumentar com o acumular de gases nocivos na atmosfera. As consequências do aquecimento global são devastadoras: se os icebergs polares continuarem a derreter ao ritmo atual, o nível médio das águas subirá e pode ameaçar as massas terrestres acima do nível do mar e as populações que aí vivem.
Já todos nos demos conta de alguns padrões meteorológicos estranhos nos últimos anos. Cientistas e meteorologistas tem vindo a público afirmar que tais acontecimentos climáticos «extremos», altas temperaturas fora da época, secas, cheias e ciclones, têm ocorrido com uma frequência cada vez maior.
Embora ninguém possa estar completamente seguro disso, muitas pessoas acreditam que estas catástrofes naturais tem em parte como causa o aquecimento global o aumento da temperatura da atmosfera terrestre. Se as emissões de dióxido de carbono que contribuem para o aquecimento global permanecerem sem controlo, é provável que os danos sobre o clima da terra se tornem irreversíveis.

A diferença entre risco e catástrofe


Todos os dias os telejornais abrem com notícias de catástrofes que provocaram várias vítimas ou causaram prejuízos avultados. Normalmente por ano ocorrem:


  • 12 Milhões de tremores de terra, sendo que cerca de 100 tem efeitos devastadores para as sociedades;
  • 100 Mil tempestades;
  • 10 Mil inundações;
  • Centenas de deslizamentos de terras e tornados;
  • E alguns furacões, fogos florestais, erupções vulcânicas, secas e tsunamis. 



Riscos de Saúde





Nas últimas décadas, os perigos dos riscos da saúde humana tem sido alvo de uma maior atenção. Por exemplo, exposição ao sol, dados os malefícios dos raios ultra violeta, e que se aplicam protetores solares para evitar queimaduras não evita um risco elevado de cancro de pele em todo mundo. Pensa-se que tal, está associado à devastação da camada de ozono – a camada da atmosfera terrestre que normalmente filtra os raios ultra violeta. Devido ao grande volume de emissões químicas produzidas pela indústria e pela atividade humana em geral, a concentração de ozono na atmosfera tem vindo a diminuir e em alguns casos, surgiram mesmo «buracos» de ozono.


Riscos Alimentares

A necessidade de produzir grandes quantidades de alimentos para abastecer mercados globais, potenciados pelo baixo custo do transporte e pela facilidade e rapidez do mesmo, incentivou a utilização de novas técnicas de produção alimentar não totalmente dominadas nas suas consequências para a saúde humana. Há muitos exemplos de risco manufaturados associados à alimentação. 




A agricultura e as técnicas de produção alimentar modernas têm sido altamente influenciadas por avanços no campo da ciência e da tecnologia. Pesticidas, químicos e herbicidas são hoje amplamente usados na agricultura moderna, e muitas espécies animais (como frango ou o porco…) estão repletas de hormonas e antibióticos. Algumas pessoas defenderam já que técnicas agrícolas como estas põem em risco a segurança alimentar e podem ter um efeito nefasto sobre os humanos.

A NECESSIDADE DE UMA GOVERNAÇÃO GLOBAL


A medida que a globalização avança, parece notório que os estados, e seus modelos políticos não estão preparados para enfrentar um mundo global, cheio de riscos, e desigualdades. Os governos nacionais vêem-se incapazes de, sozinhos conterem os efeitos do aquecimento global, ou regularem os voláteis mercados financeiros. A grave crise financeira que o mundo hoje atravessa, fez aumentar o fosso entre ricos e pobres; havendo já quem defenda a divisão da Europa em duas, Europa dos países ricos, e Europa dos países pobres. Face a estas formas ultrapassadas de governação, e à medida que um número cada vez maior de problemas è colocado, acima do nível nacional, as respostas a estes problemas devem ser essencialmente transnacionais. Novas formas de governação mundial podem ajudar e promover uma ordem global, onde sejam estabelecidas leis transparentes e padrões de comportamento internacional, como a defesa dos direitos humanos. 

CONCLUSÃO


1- Um dos fenómenos sociais contemporâneos de maior importância é a globalização e a intensificação das relações sociais mundiais. A globalização traduz-se no fato de vivermos todos num só mundo, no qual as nossas ações têm consequências para os outros e os problemas mundiais tem consequências para as nossas vidas.

2 - A globalização resulta de um conjunto de fatores sociais, políticos, económicos e culturais. É conduzida pelos avanços nas tecnologias de informação e comunicação.

3 - Vários factores estão a contribuir para o incremento da globalização. O crescimento das formas de governação, criaram as condições para uma maior aproximação entre países de todo mundo. A criação de tecnologias de informação veio facilitar o fluxo de informação em volta do globo e as multinacionais aumentaram em dimensão, construindo redes de produção e de consumo.

4- A globalização não se resume a grandes sistemas globais. O seu impacto reflete-se nas nossas vidas, na maneira como pensamos, e nas relações com os outros. As forças globalizantes entram nas nossas vidas através dos meios de comunicação social e a internet, levando-nos ao contato com outras pessoas, e culturas.

5- A globalização é um processo em aberto e contraditório. Produz fenómenos difíceis de controlar, novas formas de risco; riscos que são ameaças para o mundo natural, como os terramotos. Os riscos manufaturados resultam do impacto da tecnologia humana sobre o mundo natural. Alguns observadores acreditam que vivemos hoje numa sociedade global de risco, em que as sociedades humanas enfrentam riscos, como o aquecimento global, produzidos pela nossa própria ação sobre a natureza.

6- A globalização é um fenómeno em rápida expansão, ainda que de forma assimétrica. Foi referida a separação crescente entre os países mais pobres do mundo. A riqueza, o rendimento, os recursos e o consumo concentram-se nas sociedades desenvolvidas, enquanto grande parte do mundo em vias de desenvolvimento debate-se com a pobreza, a fome, as doenças e a dívida externa. Muitos dos países que mais necessitam dos benefícios da globalização correm o risco de ser marginalizados.

7-Nas últimas décadas, as barreiras ao comércio internacional têm sido progressivamente reduzidas e muitos observadores acreditam que o comércio livre e os mercados abertos permitirão que os países em desenvolvimento se integrem de forma mais plena na economia mundial. Os que se opõem a esta visão argumentam que as entidades internacionais de comércio, são dominadas pelos interesses dos países mais ricos e esquecem as necessidades do Terceiro Mundo. Argumentam que as regras que ditam o comércio mundial devem, acima de tudo, defender os direitos humanos, os direitos laborais, o meio ambiente e as economias nacionais, e não apenas procurar garantir maiores lucros para as empresas. 

8- A globalização está a produzir riscos, desafios e desigualdades que atravessam fronteiras nacionais que diminuem a capacidade das estruturas políticas existentes. Em virtude de os governos não estarem preparados para, sozinhos, lidarem com estas questões transnacionais, há necessidade de novas formas de governação global, para lidar com os problemas mundiais de forma global. Reafirmar a nossa vontade no mundo social em rápida mudança que vivemos pode constituir o maior desafio do século XXI.